A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse ontem que não há relatos de casos de zika em pessoas que estiveram nos Jogos Rio-2016, o que confirma a previsão inicial de que o evento não levaria a um aumento significativo na transmissão do vírus.
O comitê de emergência da OMS reafirmou ainda o conselho dado anteriormente para que não haja restrições gerais de viagem e comércio para países em que há transmissão do vírus, incluindo o Brasil, que sediará os Jogos Paralímpicos este mês (7 a 18 de setembro).
Ainda de acordo com a OMS, a expansão do zika continua sendo uma emergência de saúde internacional. O médico David Heymann, diretor do comitê, disse que ainda há lacunas consideráveis sobre o conhecimento da doença e os danos causados por ela, incluindo problemas cerebrais congênitos. Por isso, a OMS concluiu que a doença ainda é uma emergência global.
No Brasil, existem estudos que tentam determinar o motivo pelo qual certas regiões registraram um aumento do nascimento de bebês com microcefalia. Segundo o último balanço da OMS, a doença já chegou a 72 países.
Antes da Olimpíada, alguns atletas estrangeiros chegaram a admitir medo de vir ao Brasil por causa da doença. A goleira Hope Solo, da seleção americana de futebol, criou polêmica ao postar imagens em redes sociais usando um véu contra mosquitos e segurando um frasco de repelente. Alguns golfistas desistiram de participar dos Jogos. O australiano Jason Day, número um do ranking mundial, foi um dos que não compareceram.
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