Terminou sem acordo nesta segunda-feira, 18 de junho, a terceira rodada de negociações entre os profissionais que atuam em farmácias, drogarias e distribuidoras e o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais- Sincofarma/MG. A reunião aconteceu às 10h na sede da Fecomércio.
“As negociações nos últimos anos já foram mais difíceis devido as crises econômica e política. E agora o trabalhador ainda tem mais dois complicadores que são as leis 13.429 (terceirização) e 13.467 (reforma trabalhista), isto tudo reflete diretamente nas mesas de negociação” afirma a diretora do Sinfarmig Júnia Lelis
Vale relembrar que na segunda reunião o Sincofarma impôs como condição para continuarem as negociações que aceitássemos cláusulas, que podem mudar a rotina dos farmacêuticos e piorar ainda mais a qualidade de vida dos profissionais, como por exemplo: almoço de 30 minutos, fim do pagamento de horas extras e criação de um banco de horas com compensação em até um ano das horas trabalhadas, a jornada 12X36 para todos os profissionais com redação maldosa da entidade patronal e reajuste salarial de 1,81%
O Sinfarmig mais uma vez não aceitou as propostas feitas pelo patronal e insistiu em avanços. As entidades patronais alegam dificuldades e crise, mas sabemos dos faturamentos milionários das farmácias e drogarias e que o setor farmacêutico cresceu 12,86% o ano passado e as expectativas para este ano são igualmente positivas
A comissão de negociação coletiva do Sincofarma realizará Assembleia para avaliar a contra proposta do Sinfarmig entre elas a reivindicação de ganho real para os farmacêuticos, isto é, reajuste acima da inflação
A diretoria do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais – Sinfarmig ressalta a importância da participação de toda a categoria na reunião que é aberta aos profissionais.
A diretoria também informa que quando houver reajuste salarial ele será retroativo à data-base da categoria que é 1º de março.
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