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Mais conhecida como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, a asma é uma doença inflamatória crônica, que pode causar o estreitamento dos brônquios, provocando broncoespasmos e a obstrução do fluxo de ar. Em casos mais graves, pode haver o impedimento da passagem de ar pelo sistema respiratório.
Ontem foi lembrado o Dia Mundial de Combate à Asma, e o pneumologista Roberto Rincon, do Hospital Sepaco, de São Paulo, fez um alerta à população sobre a importância de ter um acompanhamento médico para que a asma não se torne algo muito mais sério, uma vez que pode levar à morte.
“Essa doença, normalmente, é genética e pode aparecer em qualquer fase da vida. A boa notícia é que, com tratamento adequado, as crises podem ser amenizadas, e os sintomas, controlados durante todo o ano”, destaca o especialista.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 300 milhões de pessoas no mundo sofram com a asma, que já é a quarta maior causa de internação no Brasil e a terceira entre crianças e adultos jovens. Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, já são 6,4 milhões de indivíduos acima de 18 anos com a doença.
Dias frios. Normalmente, em dias frios e secos, quando o acúmulo de poeira e poluição é intenso, os pacientes acabam sofrendo mais com as crises, principalmente as crianças e os idosos, que são mais sensíveis a esses agentes externos, os chamados “alérgenos”.
Quando a mucosa respiratória é agredida por agentes externos, ela envia um sinal de alerta para a medula óssea, que, por sua vez, produz células especiais de defesa. Esse sinal é recebido como um alerta de ataque ao aparelho respiratório e, literalmente, contra-ataca ao mandar células especiais que provocarão um processo inflamatório nas vias aéreas (brônquios) para expulsar esses “invasores”. Quem tem a doença a descreve como um sufocamento, com muita tosse, falta de ar, cansaço, sensação de aperto e chiados no peito.
Rincon ressalta que a doença não tem cura, mas pode ser controlada, e as crises, evitadas e diminuídas. “Dessa forma, é necessário estar atento, inclusive, a outros alérgenos, tais como: cigarros, ácaros, mofos, poeiras, pelos de animais e produtos com cheiros fortes, como perfumes, incensos, tintas e vernizes”, finaliza o médico.
Cuidados
Conscientização. Toda a família deve ter a consciência dos fatores que agravam as crises de asma para, assim, criarem hábitos saudáveis, contribuindo para que os asmáticos possam ter melhor qualidade de vida.
Flash
Asmáticos. Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, já são 6,4 milhões de indivíduos acima de 18 anos com a doença.
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