No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Diabetes, doença que afeta 8,9 % da população brasileira, segundo pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. O farmacêutico, como profissional de saúde mais próximo da população, tem papel fundamental no tratamento dessa enfermidade junto ao paciente.
Desde 2014, com a aprovação da Lei nº 13.021/14, as farmácias passaram a ser unidades de assistência à saúde, incorporando uma série de serviços e procedimentos. Além da aplicação de vacinas, as farmácias podem realizar alguns testes preventivos como o de glicemia capilar, que identifica se o indivíduo é diabético.
O farmacêutico é o profissional da saúde que está mais próximo do paciente diabético, já que este precisa ir à farmácia uma vez ao mês em busca de seus medicamentos, em média. Como o paciente diabético costuma ir ao médico duas vezes ao ano, seu contato com o farmacêutico é muito maior. Dessa forma, o profissional pode lhe orientar sobre o tratamento medicamentoso da diabetes, além de identificar possíveis interações medicamentosas em tratamentos de curto prazo.
Também cabe ao farmacêutico exercer o papel de educador com os pacientes, identificando àqueles que se enquadram no risco ou alto risco (histórico familiar, obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão) de desenvolver a diabetes. Nesse papel, ele deve orientar os que realizam o tratamento da doença sobre quais são as melhores práticas de uso correto das medicações e equipamentos como glicosímetros e dispositivos para aplicação de insulina como canetas e seringas.
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