O Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou nesta quinta-feira, dia 25 de outubro, a resolução que estabelece as diretrizes para o cuidado farmacêutico às pessoas com deficiência. Com a iniciativa, o CFF espera inserir os farmacêuticos de todo o país no processo de inclusão pelo acesso pelo direito à saúde integral para todos, sem exceção. Na oportunidade, participamos da oficina “Sentindo na pele, a inclusão começa em mim”. De acordo com a Dra. Karla Danielle Luz, que ministrou a oficina ao lado da Dra. Deuzilane Nunes, “o CFF é o primeiro conselho de classe que atenta para a urgência da atuação profissional para as pessoas com deficiência. Isso é histórico, isso precisa ser marcado”.
Os conselheiros foram convidados a vivenciar a experiência das pessoas com deficiência auditiva e visual, que fazem parte da parcela da população que será contemplada com a nova normativa aprovada em plenário. Eles foram convidados a andar em cadeira de rodas e a vendar seus olhos para sentir a dificuldade que essas pessoas têm, por exemplo, ao entrar em uma farmácia ou receber a prescrição de um medicamento, compreender as orientações para utilizá-lo da forma correta.
Karla Luz agradeceu, emocionada, ao apoio e ao trabalho do CFF. “Depois de quase 20 anos lutando pela inclusão é realmente emocionante e muito gratificante viver esse momento aqui. Agora as pessoas que estão lá no interior melhores condições para cuidar da sua saúde. Vocês não têm ideia da dimensão do ato de vocês! É um novo capítulo na história da inclusão no Brasil, e ele foi todo escrito aqui”, completou.
“O farmacêutico tem um papel muito importante no cuidado à saúde e deve estar sensível e envolvido na missão de fazer com que o atendimento que ele realiza seja inclusivo, que faça a diferença no bem-estar e na qualidade de vida de todas as pessoas, sem exceção”, disse o presidente Walter Jorge João.
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