Aprovada na Plenária do dia 23 de junho, a diretoria do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) segue com as negociações com as instituições financeiras para tentar reduzir ainda mais as tarifas bancárias no valor do imóvel que vai sediar este Conselho.
O prédio na Rua Rodrigues Caldas, 491, bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte, tinha valor inicial de R$ 14,5 milhões e a diretoria conseguiu baixar o preço inicial para R$ 11 milhões, valor aprovado pelo Plenário.
“Agora as negociações financeiras são para tentar reduzir ainda mais as taxas bancárias, incluindo os juros, para comprarmos o prédio que será a nova Casa do Farmacêutico. Não podemos continuar pagando um aluguel de R$ 64 mil, por mês. Um dinheiro que não volta mais”, explica o presidente Luciano Rena.
O presidente lembrou que desde julho de 2013 já foram desembolsados R$ 3.011.742,00 (três milhões, onze mil, setecentos e quarenta e dois reais) de aluguel até o final do mês de junho.
Ele acrescentou que a mudança do CRF/MG, em 2013 para o bairro Floresta, seria provisória, visando atender à recomendação do Ministério Público, que interditou por motivos estruturais o imóvel na Rua Sergipe, antiga sede do CRF/MG.
Projetos
Luciano explica que não é possível construir um prédio que comporte o Conselho no terreno da Rua Sergipe, pois o mesmo está em área de patrimônio histórico e para construir mais andares é necessária a compra do “espaço aéreo” (TDC – Transferência do Direito de Construir). Para isso, também é necessária a confecção e aprovação de projeto junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) e, ainda, da aprovação de outro projeto pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Arquitetônico (IEPHA).
Além de todos os problemas estruturais do imóvel da Sergipe, a atual gestão busca regularizar junto à PBH a situação de cadastro do referido imóvel.
Para se ter ideia, até para iniciar o processo de demolição do prédio interditado pelo Ministério Público é preciso projeto de demolição aprovado pela Prefeitura de Belo Horizonte. “Depois desse projeto aprovado, somente para derrubar a construção que está lá, teríamos que gastar em torno de mais, R$ 600 mil”, ressalta Luciano.
Como disse o presidente, “é preciso seguir em frente e concretizar a compra da nova Casa do Farmacêutico, um patrimônio da categoria para o resto da vida.”
Votação
Na última Reunião Plenária a maioria dos Conselheiros votou a favor da compra da Sede para a categoria farmacêutica. Votaram favoráveis à aquisição os Conselheiros Luciano Rena, Junia Célia de Medeiros, Elaine Baptista, Gizele Leal, Cléia Prado, Waldemar de Paula Júnior, José Augusto Dupim e Márcia Magalhães de Almeida Rodrigues.
Foram contrários à compra os Conselheiros Andréa Reis Pereira, Claudiney Luís Ferreira, Vanderlei Eustáquio Machado e Marcos Luiz de Carvalho
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