Prevenção
Para reduzir o risco de contaminação, o Ministério da Saúde recomenda que se coloque em prática a "etiqueta respiratória". A conduta consiste em lavar as mãos principalmente antes da refeições, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, não compartilhar itens de uso pessoal, como copos e talheres, e manter os ambientes ventilados.
Sintomas
Os principais sinais de gripe são febre alta, dores musculares, dor de garganta, dores de cabeça, coriza e tosse seca. Em geral, o primeiro a se manifestar é a febre, que dura cerca de três dias. Em seguida, aparecem os sintomas respiratórios, que permanecem por mais cinco dias. Durante esse período, a transmissão ocorre por meio das secreções da pessoa infectada e o contato com superfícies contaminadas.
Se esses sinais se agravarem e evoluírem para dificuldade de respirar, lábios arroxeados, dor no abdômen ou no peito, tontura, vômito ou até convulsões, deve-se procurar um pronto-socorro para atendimento. Nesses casos, é preciso buscar ajudar para evitar que complicações da gripe não se tornem uma pneumonia, por exemplo.
Tratamento
Vacinação
Entre abril e maio deste ano, 49,9 milhões de pessoas foram imunizadas contra os principais tipos do vírus influenza em circulação. O total extrapolou a meta do Ministério de vacinar 49,8 milhões de pessoas que faziam parte do público alvo, no qual estão incluídas mulheres grávidas, idosos, crianças até dois anos e pessoas com doenças respiratórias crônicas, cardiopatias e diabetes.
Em 2016, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou que fossem produzidas vacinas contra o influenza A (H1N1 e H3N2) e B, mais frequentes no hemisfério sul. Esses dois tipos são os principais causadores de epidemias. Até o momento, não há previsão para antecipar a campanha no ano que vem, pois a análise dos principais tipos de vírus no ar só começa no segundo semestre. Neste ano, a campanha começou mais cedo em alguns Estados, como São Paulo e Pará, por causa das novas notificações de contágio por H1N1.
A campanha ocorre antes do período mais crítico (outono e inverno) de contaminações para que a população possa desenvolver anticorpos até a época de maior circulação do vírus influenza. A ideia é reduzir o agravamento da doença. Cerca de três semanas após a vacinação já é possível verificar a presença dos anticorpos. A proteção é eficaz de seis meses até um ano. Por isso, é importante se vacinar todos os anos.
Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
*Com informações do Ministério da Saúde
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