Buscar formas de apoio e orientação para as mulheres, principalmente às farmacêuticas, que são mais de 70% da categoria profissional no estado, é uma preocupação do CRF/MG. Em 2017, o conselho instituiu a Comissão da Mulher Farmacêutica, única nos conselhos de Farmácia de todo o país, agora denominada Grupo Técnico de Trabalho da Mulher Farmacêutica (GTTMF), coordenado pela farmacêutica Elaine Baptista.
Nessa quarta-feira, 10/6, foi lançada nacionalmente a campanha Sinal Vermelho, executada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com apoio do Conselho Federal de Farmácia. Uma iniciativa de grande importância social, que traz preocupação à direção do CRF/MG.
A diretoria considera que as farmácias não podem ser pontos de denúncia para receber as mulheres violentadas visto ainda que os farmacêuticos não foram capacitados e orientados para essa finalidade. É preciso lembrar que muitos estabelecimentos farmacêuticos estão localizados em áreas de vulnerabilidade social, o que coloca em risco também o profissional farmacêutico.
Campanha mineira
A presidente do CRF/MG, Júnia Célia de Medeiros, lembra que a campanha lançada hoje é nacional e a adesão dos estabelecimentos e profissionais é voluntária. Ela ressalta que o CRF/MG, por meio do GTTM, está com projeto encaminhado, que visa medidas para reduzir a violência contra a mulher. O Conselho vai buscar apoio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, por meio da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres, e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, junto à sua Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar – COMSIV.
A campanha mineira visa à produção de material orientativo para os farmacêuticos, que serão multiplicadores das informações e avisados com antecedência.
“Apoiamos todas as formas de proteção à mulher. Mas nós também temos o dever de proteger a mulher farmacêutica, que são 71% dos inscritos da nossa categoria em Minas Gerais. Nesse momento, consideramos que essa farmacêutica também está exposta a risco”, ressalta a presidente.
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