Diante do agravamento da pandemia da COVID-19 em todo o país, entidades farmacêuticas e médicas divulgam orientações sobre o manejo de medicamentos analgésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares para intubação traqueal, manutenção de pacientes em ventilação mecânica e anestesia em situações de escassez no contexto da pandemia.
O Instituto de Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP) Brasil, a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh), a Associação de Medicina Intensivista Brasileira (AMIB), a Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) e Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) assinam o documento divulgado no último dia 21/3 as orientações.
No documento, as entidades recomendam
-Observância às recomendações de utilização dessas classes de fármacos baseadas nas evidências de boas práticas (anexos 1 e 2);
-Que todas as unidades hospitalares que utilizam essas classes de fármacos estejam em constante contato com os serviços de farmácia e de gestão, para conhecimento da situação de estoque e aquisição;
-Que os responsáveis pelas UTIs e diversos outros setores que também utilizem esses fármacos observem as recomendações de substituições possíveis, elencadas nos anexos 1 e 2;
-Que os anestesiologistas, em procedimentos anestésico-cirúrgicos, priorizem a utilização de fármacos que não estejam sendo utilizados nas UTIs, como anestésicos inalatórios e bloqueios regionais, desde que não venham a comprometer a segurança do ato anestésico-cirúrgico;
-A interrupção provisória no agendamento de procedimentos anestésicos-cirúrgicos eletivos nos quais venham a ser utilizados quaisquer desses medicamentos, com a finalidade de poupá-los para as UTIs desabastecidas, conforme orientações da Nota Técnica GVIMS/GTES/ANVISA Nº06/2020 (anexo).
Anexo 1 – Analgesia e sedação em COVID-19
O download do documento completo, incluindo todos os anexos, está disponível aqui.
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