O CRF/MG realizou nessa sexta-feira, 11/02, a segunda Reunião Plenária Ordinária (RPO) e a primeira do ano com o tema técnico “Testes rápidos e autotestes de Covid”.
Entre os pontos debatidos na POR, os conselheiros aprovaram por unanimidade o projeto Delegados Regionais, que será instituído por essa gestão no estado.
Ficou deliberada a nomeação de até 66 Delegados farmacêuticos, relacionados às microrregiões, que irão representar o Conselho. “Não conseguimos estar nos 853 municípios simultaneamente. Queremos conhecer as opiniões, saber das dúvidas e contribuir com os colegas de todas as regiões. Com esse projeto, os Delegados Regionais serão os olhos do Conselho, o que permitirá aumentar a representatividade dos farmacêuticos”, ressalta a presidente Júnia Célia de Medeiros.
Ela lembra que os Delegados serão nomeados pela diretoria e todos vão prestar um trabalho honorífico à categoria.
Entre as atribuições dos Delegados Regionais estão:
-Acompanhar e intermediar junto ao CRF/MG as demandas individuais e coletivas da classe farmacêutica de sua região;
-Agir em prol da valorização do profissional farmacêutico e do aprimoramento da assistência farmacêutica em sua região.
-Acompanhar as ações das Prefeituras, Câmaras de Vereadores, Vigilâncias Sanitárias, Gerências Regionais de Saúde (GRS) e Conselhos Municipais de Saúde, e outros entes públicos e/ou privados, reportando ao CRF/MG quaisquer fatos relevantes às atividades ou interesses da classe farmacêutica.
-Representar o CRF/MG junto às autoridades, instituições de ensino, órgãos de saúde, entidades privadas ou públicas, associações e demais órgãos, mediante convite e indicação prévia da Diretoria;
-Representar o CRF/MG, mediante convite e indicação prévia da diretoria, em entrevistas, eventos ou palestras;
-Zelar e difundir entre os profissionais farmacêuticos de sua região o fiel cumprimento do Código de Ética, assim como das leis, normas sanitárias e resoluções que regem a atividade farmacêutica;
-Comunicar ao CRF/MG situações observadas em sua região que comprometam o exercício digno da profissão farmacêutica, assim como atividades de profissionais ou de empresas registradas no CRF/MG que comprometam a boa reputação da profissão e a saúde da comunidade;
-Auxiliar a diretoria do CRF/MG no planejamento, organização, coordenação e execução de cursos, eventos e ações de interesse dos farmacêuticos de sua região;
-Fomentar a participação dos farmacêuticos de sua região em associações, conselhos e comissões de saúde;
-Difundir os projetos e ações do CRF/MG entre a classe farmacêutica de sua região.
Plenária Técnica
Atual e polêmico, o tema “Testes rápidos e autotestes para Covid-19”, rendeu um bom debate, após a explanação do farmacêutico bioquímico André José de Araújo, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Análises Clínicas do CRF/MG, e do vice-presidente do Sincofarma, Rony Anderson de Andrade Rezende.
No debate ficou clara a importância da realização dos testes rápidos em farmácias, levando-se em consideração a biossegurança, a qualidade para a coleta do exame, a divulgação e a notificação dos resultados junto ao Ministério da Saúde, como lembrou o farmacêutico André Araújo.
O representante do comércio varejista de farmácias e drogarias ressaltou que os testes rápidos são realizados na farmácia apenas como forma de triagem e os autotestes somente deverão ser comercializados após a liberação do registro pela Anvisa.
“É importante que os autotestes sejam entregues ao paciente somente com a orientação do farmacêutico”, ponderou o coordenador do GT de Análises Clínicas.
A presidente Júnia Célia de Medeiros finalizou a reunião argumentando que “o CRF/MG se preocupa com a qualidade dos testes e a segurança do paciente, pois o Conselho é o sinalizador dos caminhos éticos e técnicos para o profissional farmacêutico. O Conselho está de portas abertas para oferecer orientação técnica e muitas já estão em nosso site”, enfatizou.
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