No início do século 20, quando ainda não existiam vacinas, a mortalidade infantil chegava a 250 para cada mil nascidos vivos. E as doenças infecciosas como tétano, difteria, coqueluche, sarampo e escarlatina constavam como as principais causas de morte no Brasil. Sem falar em outras doenças como poliomielite (paralisia infantil), que está praticamente erradicada, devido à ampla campanha de vacinação no país.
Atualmente, graças aos programas de imunização, a taxa de mortalidade infantil caiu para 12,4 para cada mil nascidos vivos.
As vacinas são elaboradas com critérios rigorosos de fabricação e obrigatoriamente passam por testes clínicos que atestam a sua eficácia antes de serem disponibilizadas à população.
O sarampo também tem merecido especial atenção das autoridades de saúde, por isso, a campanha de vacinação para adultos de 20 a 49 anos foi prorrogada até 31 de outubro. Todos devem tomar a vacina, independentemente de já terem sido vacinados anteriormente.
“Cogitar ou sugerir que a população negligencie a vacinação é um pensamento retrógrado e até criminoso. Vacinas salvam vidas! Assim como no início do século 20, nós só teremos tranquilidade para a retomada segura do convívio social, quando toda a população tiver acesso à vacina contra a Covid-19”, ressalta a presidente do CRF/MG, Júnia Célia de Medeiros, que defende a vacinação em massa da população.
Ela acrescenta que os farmacêuticos, como profissionais da saúde, devem orientar os pacientes sobre os riscos da não vacinação. Desde 2018, por meio da Resolução 654 do CFF, os farmacêuticos estão habilitados à prestação do serviço de vacinação pelo farmacêutico.
Faça a sua parte, farmacêutico!
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